segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Meu último poema

E cá está o último que inventei (não o último da minha vida, espero).


Cores

Verde é a cor da esperança,
Eu sou uma esperançosa criança.

Cor-de-laranja é a minha saia,
E o interior da papaia.

A minha blusa é cor-de-rosa,
Tal como a flor do casaco da Rosa.

Amarelo o sol,
E vermelho o meu guarda-sol.

Preta é a escuridão,
E o carvão,
Do lápis do escrivão.

Lilás é a sacola da Dalila,
E a minha mochila.

Quando olho para sul,
Da minha janela,
Vejo o céu azul,
Cheio de estrelas
Todas amareladas.




Foi escrito no ano passado.

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